
A Fonte Sou Eu
A minha força não grita, ela vibra.
Alguma vez te sentiste injustiçado(a)?
Como se tivesses dado o melhor de ti com verdade, com intenção e mesmo assim foste ignorado(a), desvalorizado(a) ou, pior ainda, usado(a)?
Às vezes, o outro surpreende-nos… e leva-nos a desacreditar.
Foi isso que me aconteceu.
E porque eu acredito no poder das histórias e gosto de as contar com o coração, vou contar-te a minha.
Eu sempre fui daquelas pessoas discretas, mas profundamente conectadas.
Durante muito tempo, fui aquela pessoa que observava mais do que falava, que sentia mais do que mostrava. Criava com a alma, com intuição, intenção e presença — ideias, palavras, propostas — sempre com a intenção de contribuir, de acrescentar, de fazer a diferença. Tudo nascia de um lugar interno onde a inspiração e a consciência se encontravam.
Mas muitas vezes, fui ignorada. Partilhava ideias com genuinidade e era recebida com silêncio. Aos poucos, comecei a duvidar de mim. O meu corpo reagia com ansiedade, o meu coração apertava. A sensação de ser ignorada foi-se acumulando como uma névoa emocional.
E, como ensina a Neurociência, o cérebro não distingue entre uma ameaça emocional e uma ameaça física. E ativa os circuitos da dor emocional. E foi isso que vivi, a dor invisível de não ser ouvida.
Já a Programação Neurolinguística (PNL) ensina-nos que não reagimos à realidade, mas sim à nossa perceção dela. E a perceção dela, naquele momento, dizia: “A minha voz não importa“.
Mas tudo mudou quando uma das minhas ideias apareceu, com outras palavras, na voz de outra pessoa. A mesma essência. A mesma estrutura. Aquilo que nasceu de mim, foi usado por outro. E dessa vez, foi aceite, ouvida e “aplaudida”.
Senti-me Invisível, Usada. Mas naquele momento, algo dentro de mim despertou. Lembrei-me do que aprendi com a PNL e o Coaching:
“As crenças têm o poder de criar e o poder de destruir.” (Anthony Robbins)
Percebi então que aquela experiência era um espelho. Estava a refletir uma ferida antiga, uma narrativa interior de invalidação.
Naquele momento, decidi ressignificar e criar uma nova crença possibilitadora:
“Se me copiam, é porque Sou Fonte. E a Fonte não se esgota.”
A partir da lente da Espiritualidade Quântica, compreendi que o outro só pode roubar a forma, mas jamais a frequência. Porque o que nasce da alma carrega uma assinatura energética única — uma vibração quântica que não pode ser replicada.
Deepak Chopra diz-nos o seu livro “O Poder da Consciência”:
“A consciência é o campo onde toda a experiência acontece. Quando te alinhas com ela, tornas-te criador da tua realidade.”
Em vez de cair na raiva ou no ressentimento, escolhi presença, lembrei-me também dos ensinamentos de Thich Nhat Hanh:
“Quando alguém nos magoa, é porque está a sofrer. Não reajas com raiva. Reage com presença.”
E foi isso que fiz. Reagi com consciência. Respeitei o meu limite. Honrei a minha verdade. Passei a falar com clareza, a criar com ainda mais presença, passei a ocupar o meu espaço com Autenticidade. Em vez de reagir, comecei a cocriar.
Hoje, sei que a minha voz é valiosa mesmo quando não é reconhecida de imediato.
Hoje, sei que quem copia, apenas confirma a força daquilo que trago de dentro.
Hoje, não peço validação. Eu ocupo o meu lugar.
Já não precisa gritar para ser ouvida basta ser inteira.
Se hoje te sentes ignorado(a) ou copiado(a), lembra-te:
Plagiam as palavras, não a tua consciência. Copiam as ideias, não a tua vibração.
E a tua vibração é a tua assinatura no universo.
Acredita,
A maldade do outro diz muito mais sobre ele do que sobre mim ou sobre ti.
Com a PNL, aprendi a respirar, reenquadrar e escolher a minha resposta.
Com o Desenvolvimento Pessoal, aprendi a colocar limites sem me perder.
Com a Espiritualidade Quântica, compreendi que a minha vibração é minha assinatura e meu escudo.
Não controlamos o que nos fazem, mas podemos escolher o que fazer com isso.
E esse é o TEU SUPER PODER.
E se chegaste até aqui, agradeço-te Por escutares com o coração, por reconheceres a tua própria jornada nas minhas palavras, por estares a vibrar nesta frequência de consciência.
Que esta partilha te lembre do teu valor, da tua verdade e do teu poder silencioso que tudo transforma.
Com amor, presença e profunda gratidão,
eu honro-te.
E honro a Fonte que vive em mim e em ti.

